sexta-feira, 28 de junho de 2002

O jornalista americano JD Lasica respondeu a mais uma entrevista sobre blogs e jornalismo. A ética, o jornalismo, a credibilidade dos blogs e a publicação de informação personalizada são alguns dos assuntos abordados nesta pequena conversa. Lasica criou, entretanto, uma página onde reúne as suas entrevistas, a juntar a outra que congrega textos variados sobre weblogs e notícias.

Uma empresa de anúncios classificados na Internet está em vias de se quebrar. A informação é avançada no E-Media Tidbits. Sete das 10 empresas que compõem actualmente a Versum.de vão deixar o grupo. Prevê-se também que de 60 a empresa passe a ter apenas 8 trabalhadores.

Também no Tidbits uma boa notícia. De acordo com uma pesquisa do Innovation International Media Consulting Group há mais jornais a lucrar com o online. De acordo com o estudo, 38% dos sites de media americanos apresentam lucros, quando em 2000 apenas 25% estavam nesta categoria. Por outro lado, 36% dizem estar a perder dinheiro mas, em 2000, eram 51% os que respondiam afirmativamente a esta questão. Mais resultados neste artigo da Presstime Magazine.

quinta-feira, 27 de junho de 2002

Na sua coluna Stop the presses, Steve Outing refere-se esta semana à forma como os media podem aproveitar os weblogs. O título é sugestivo: Board The Weblog Bandwagon Now, Please - Newspapers Missed Most Internet Trends; Isn't It Time To Catch One?. Steve Outing, à semelhança de Dave Winer, defende que os jornais devem oferecer a jornalistas, fotógrafos e leitores a possibilidade de terem um weblog. No entanto, Outing não se arrisca a fazer previsões. O modelo é recente e até agora só um grupo restrito (em termos comparativos, é claro) sabe o que são e utiliza weblogs. O texto em português (do Brasil) pode ser encontrado aqui.

Já há um weblog sobre a situação da Worldcom, a empresa norte-americana envolvida num escândalo financeiro.

Costumo ler todos os dias um weblog da Corante chamado Microcontent News, escrito por John Hiler. Agora descobri que a Corante tem um bom conjunto de blogs. Destaco:

Corante on blogging, de Hylton Jolliffe, que reúne notícias sobre weblogs;

Premium Blend..., também de Hylton Jolliffe

Copyfight: The politics of IP, de Donna Wentworth

The Bottom Line, de Arnold Kling



quarta-feira, 26 de junho de 2002

Ainda sobre o grafismo nos jornais (muitas vezes esquecido), um texto do Provedor dos Leitores do jornal La Vanguardia. Chama-se Cómo llegó el "imperio del color".

Foi publicado o segundo de uma série de artigos que o Poynter vai publicar sob o título "Why it matters". São textos escritos a pensar nos jovens jornalistas, mas com sugestões interessantes também para os que já estão inseridos na profissão. O texo, Why design matters, publicado hoje aborda o uso de gráficos e foi escrito por George Rorick. Ser selectivo no uso das cores e utilizar uma fotografia como base para o gráfico são dois dos conselhos inseridos no artigo.

O primeiro texto da série foi destacado no Jornalismo Digital.

terça-feira, 25 de junho de 2002

Um documento sobre o uso da banda larga nos EUA traz boas notícias para o jornalismo online: 46% dos utilizadores desta ferramenta vêm notícias através da Internet. A ideia de que com a chegada da banda larga os sites noticiosos serão mais acedidos não é nova. No entanto, o documento baseia-se na prática diária de utilizadores. Por outro lado, o acesso à Internet através da banda larga permite aos utilizadores usufruirem de todas potencialidades do universo online, nomeadamente a convergência de som, imagem e texto.
O estudo foi realizado pelo PEW Research Center e intitula-se "The Broadband Difference: How online Americans' behavior changes with high-speed Internet connections at home". (dica do E-Media Tidbits)

Ainda na UBI, surgiu a agora.net. Mais um projecto daquela Universidade voltado para a Internet. O objectivo desta revista digital é discutir assuntos relacionados com os novos media e a cidadania. O número 1 da revista já está online.

Não actualizei o Jornalismo Digital na sexta-feira porque estive na Universidade da Beira Interior a participar nas Jornadas de Jornalismo Online. Reuniu-se um grupo restrito de estudiosos desta matéria e discutiram-se, durante as duas sessões, assuntos muito interessantes. Estou ansiosa pela publicação das comunicações. (Ontem não actualizei porque foi feriado em Braga)

quinta-feira, 20 de junho de 2002

Mais um exemplo de um site noticioso feito por amadores. No âmbito do projecto de Mestrado de Jorge Martins, do ISCTE, nasceu o Correspondente.net:
- assenta numa lógica de colaboração entre os utilizadores (qualquer pessoa pode tornar-se membro), para manter o site actual e interessante
- enquadra-se na categoria dos sites abertos, isto é, permite a publicação de artigos e comentários por parte de todas pessoas
- tem um carácter generalista, abrangendo um leque alargado de assuntos
- publica artigos de informação e de opinião
- pretende estimular a escrita e o debate saudável e aberto de todos os temas

São apenas alguns pontos da missão e créditos do Correspondente.net.

Michelle Nicolosi tem um site chamado Insert Text Here. Reuniu um conjunto de exemplos de peças jornalistícas possíveis apenas num ambiente online. São bons exemplos de interactividade e de relacionamento com o público. Inclui de resto uma secção chamada Giving readers a voice.
Encontrei este link no E-Media Tidbits.

Foram entregues há dias os Webby Awards. Já é a 6ª edição da gala que premeia o que de melhor há na Internet. Na categoria de notícias a escolha da equipa dos Webby Awards recaiu sobre a BBC News, enquanto a escolha do público foi a Arts and Letters Daily. Na categoria política o público escolheu a secção de política do Washington Post.
A lista completa dos prémios pode ser encontrada aqui.

quarta-feira, 19 de junho de 2002

2. Use verbs in their strongest form, the simple present or past. Strong verbs create action, save words, and reveal the players.

8. Rather than settle for clichés, seek original images. Make word lists, free-associate, be surprised by language.

25. Turn every story into a workshop during which you learn something new about your craft.

São alguns dos conselhos de uma lista composta por Roy Peter Clark, um dos colaboradores do Poynter. Há algum tempo atrás juntou uma lista com 20 ferramentas para escritores. O artigo teve tanto sucesso que ele voltou ao tema, acrescentou algumas informações e publica agora uma nova versão da lista mas com 30 ferramentas que podem interessar a escritores, nomeadamente os do online.

Um jornal chileno, chamado Las Ultimas Noticias, vai usar as informações da sua versão online para escolher as notícias que terão mais espaço na sua edição impresa, ou seja, quanto mais lidas forem na versão online, maior será o espaço disponível no papel. Dica do E-Media Tidbits.

terça-feira, 18 de junho de 2002

No Irão, as mulheres estão a utilizar os weblogs para poderem falar livremente. Como a Internet não é censurada no país (ao contrário do que acontece noutros países que vivem sob regimes não democráticos) muitos utilizam a net para discutir sobre o que não podem falar em público. Muitos weblogs são sobre relacionamentos, música ou filmes. A notícia é da BBC.

O Webinsider, uma publicação brasileira, traz hoje um artigo do jornalista Fábio Fernandes sobre weblogs (e onde refere o Jornalismo Digital) sugerindo a criação de uma rede de weblogs jornalísticos de língua portuguesa. Eu concordo! (aqui podem encontrar o weblog do Fábio)

segunda-feira, 17 de junho de 2002

O The Guardian publicou um manifesto de cidadãos dos Estados Unidos da América contra a forma como o governo norte-americano tem contribuído para guerras várias. Deste artigo foi estabelecido um link para o weblog que o jornal mantém há algum tempo e onde tinha sido feito um bom trabalho de compilação de informação sobre o tema. Um bom exemplo de como os media podem utilizar esta ferramenta (o link original, para o manifesto, foi retirado do blog do Cláudio Cordovil o Mordendo os Cães de Guarda).

Mais um bom artigo do provedor dos leitores do La Vanguardia. Josep Maria Casasús explica aos leitores o que é a "ditadura do desenho" e como é importante que os jornais considerem este aspecto.

Não se sabe, em definitivo, quem é o Deep Throat, a fonte que informou dois jornalistas do Washington Post no conhecido caso Watergate, que levou à demissão do presidente americano Richard Nixon. O esperado livro de John Dean, conselheiro de Nixon, que tinha prometido um nome, traz uma lista de cinco possíveis suspeitos. Apesar de ter causado alguma polémica, está agora à venda na Salon.com. Aqui estão alguns artigos sobre o tema. E aqui uma entrevista com John Dean.

sexta-feira, 14 de junho de 2002

Há algum tempo que acompanho um weblog colectivo português chamado Silhuetas. Tornou-se um espaço de reflexão sobre assuntos da actualidade, além de incluir links e destaques para diversos temas. Destaco um post sobre jornalismo online que me pareceu muito interessante. Um blog a visitar regularmente.

Um bom artigo sobre weblogs escrito por Meg Hourihan, também ela autora de um weblog, o Megnut, e co-autora de um livro sobre o assunto. Para acompanhar o lançamento livro (em breve), intitulado We Blog: Publishing Online with Weblogs, foi já criado um site, o Blogroots, onde serão publicadas partes do livro, com o objectivo de ser comentadas pelos leitores.
A propósito do livro, note-se que a divulgação e a interacção com os leitores é muito diferente do habitual. O facto de existir um site e dos leitores poderem escrever comentários dá a conhecer o livro, aumenta o número de interessados em comprar e ainda fornece aos seus autores informação sobre o que ficou por fazer (talvez num novo livro). É a interactividade aproveitada com sabedoria.

quinta-feira, 13 de junho de 2002

Dave Winer escreveu mais um texto que recomendo. Neste, o blogger americano apresenta algumas ideias de como os weblogs podem ser usados pelos órgãos de comunicação social. A ideia é simples: as empresas noticiosas dão a jornalistas e leitores oportunidade de criarem os seus blogs; em seguida, gera-se a discussão, já habitual para que habita a blogosfera; o resultado é uma melhoria no trabalho da empresa porque está mais perto dos leitores, sabe do que gostaram e não gostaram e têm acesso a notícias que não chegam, actualmente, a ser publicadas. Eu gosto e apoio a ideia. O Steve Outing, do E-Media Tidbits, também já abordou o assunto.

Mais uma boa razão para visitar Londres. O jornal britânico The Guardian vai promover mais uma iniciativa relevante. A partir do dia 17, segunda feira, vai mostrar ao público parte da sua memória: jornais antigos, objectos e informação, reunidos desde que o jornal surgiu em Maio de 1821, no dia em que Napoleão morreu. O local vai chamar-se The Newsroom e inclui, além do arquivo, um espaço de exposição, um auditório, uma área educativa, um centro de estudo público e um café.

Encontrei um blog brasileiro que aceita e publica textos de jornalistas e estudantes de jornalismo sobre vários assuntos. Só coloca duas condições: os textos têm que ser assinados e os seus autores devem disponibilizar um endereço de email, publicado na página, para eventuais comentários. Chama-se Pensata.

A revista brasileira no minimo, já aqui referida anteriormente, publicou um trabalho de Pedro Doria sobre blogs em Portugal. Faz uma referência ao Jornalismo Digital.

O Topeka Capital-Journal, um jornal regional do Kansas é finalista em oito categorias diferentes nos Digital Edge Awards, promovidos pela Newspaper Association of America. O jornal foi escolhido como finalista em todas as categorias a que concorreu. Além do mais o Topeka Capital-Journal é visto como um exemplo de boa qualidade e tem dado lucro. Dica do E-Media Tidbits. Os resultados são anunciados a 15 de Julho.

Actualização: o JD Lasica tem a lista dos nomeados aqui.

quarta-feira, 12 de junho de 2002

A versão espanhola do jornal Metro, distribuido em Madrid e Barcelona, tem uma versão online. A informação foi retirada do e-periodistas, o blog do prof. Ramon Salaverría que acrescenta alguns links de textos sobre polémicas causadas por este jornal gratuito.

terça-feira, 11 de junho de 2002

Duas propostas interessantes retiradas do site do Poynter.
Um excelente trabalho sobre o uso das cores no jornalismo. Apresentado de forma interactiva (o leitor decide o que quer fazer) e com vários exercícios práticos, a peça explica como o uso das cores influencia o aspecto final. Apesar de direccionado para o jornalismo, o trabalho pode ter interesse para outras áreas.

A segunda sugestão é um texto de Roy Peter Clark, intitulado Why Your New Hometown Matters e reúne um conjunto de conselhos para novos jornalistas que chegam a uma cidade diferente. Em jeito de resumo, o autor sugere aos novos jornalistas que se misturem com as pessoas da cidadem, procurem envolver-se em algumas actividades e que convivam com pessoas exteriores à redacção. Há ainda um fórum de discussão sobre o tema.

Sugiro também o texto publicado no blog brasileiro Por um punhado de pixels, de Nemo Nox, sobre o mesmo tema. O autor chama a atenção para o facto dos jornalistas darem à morte dos jornalistas uma importância maior do que a atribuída à morte de muitas outras pessoas em circunstâncias semelhantes.

Ainda na sequência do assassinato de Tim Lopes, o jornalista brasileiro. O Comunique-se publica uma entrevista com Cristina Guimarães, ex-produtora da TV Globo e que colaborou com Tim Lopes numa reportagem intitulada "Feira de Drogas na Rocinha", exibida no Jornal Nacional. Com este trabalho os três jornalistas ganharam o prémio Esso de Telejornalismo 2001.
Cristina Guimarães diz-se perseguida e com a cabeça a prémio. "Soube que os traficantes da Rocinha estão oferecendo R$ 20 mil pela minha cabeça. Pedi proteção à Globo, mas ninguém me ouviu. Disseram que eu estava ficando maluca. Decidi sair do país e estou sobrevivendo graças à ajuda de amigos.", diz na entrevista. Pode ler-se a entrevista completa aqui.

segunda-feira, 10 de junho de 2002

Dan Guillmour respondeu a Dave Winer. Abordei o assunto há dias neste blog. O colunista do San José Mercury News diz que esta será a última vez que aborda o assunto.

A notícia não é boa. O jornalista brasileiro, Tim Lopes está morto. A polícia brasileira confirmou o que todos temiam: o jornalista foi aparentemente executado por um traficante. Mais informações sobre o caso aqui e aqui. (Obrigada à Flávia Durante pelos links)

sexta-feira, 7 de junho de 2002

Dando continuidade ao post sobre o desaparecimento do jornalista brasileiro, Tim Lopes, o Cláudio Cordovil transcreve uma carta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro, marcando uma concentração de jornalistas para exigir maior empenho na procura do jornalista desaparecido.

Agora a minha opinião sobre o assunto anterior. Não conheço a realidade dos EUA. Mas, pensando em Portugal, percebo a dificuldade de Dan Guillmor teria em opor-se à empresa para a qual trabalha. Não acho que se deve calar tudo, mas, para começar, o assunto não me parece tão grave assim! Foi uma opção estratégica da empresa, provavelmente mais vantajosa em termos comerciais.

Dan Guillmor está, provavelmente, a proteger-se e a salvaguardar o seu emprego. São frequentes os casos de jornalistas e colunistas despedidos por escreverem textos que contestam ou contrariam a opinião dos seus empregadores. O Andrew Sullivan foi proibido de escrever para uma revista do New York Times porque no seu weblog (e não na coluna que escrevia) contestou algumas atitudes do jornal.

Um jornalista deve ter uma certa autonomia, mas também deve alguma lealdade à empresa para a qual trabalha. E, em tempos difíceis como os actuais, poucos são os que se podem atraver a constestar o patrão.
Já agora, deixo aqui um link para o texto que outro jornalista, o JD Lasica, escreveu sobre o assunto.

Tenho destacado várias vezes textos do Dave Winer, autor do Scripting News, neste blog. A coluna DaveNet de ontem gerou uma discussão acentuada entre bloggers americanos. O texto chama-se Scolbe and Mr X e fala sobre um colunista, que trabalha para uma companhia propietária de vários jornais. O Mr X, o tal colunista, costuma escrever sobre assuntos relacionados com a indústria mas ainda não se pronunciou, refere Dave Winer, sobre uma decisão estratégica da empresa para a qual trabalha e que, ainda de acordo com Winer, tem interesse para os leitores do colunista Mr. X.
Dave Winer prossegue no texto com uma reflexão sobre o jornalismo e o trabalho dos jornalistas. Recomendo a leitura. E já agora, aqui fica um link para a continuação da coluna inicial.

No final do texto explica-nos a questão. (mais dados podem ser lidos num post antigo do Scripting News) O Mr. X é o colunista e autor de um blog Dan Guillmor, que trabalha para o San José Mercury News, um jornal propriedade da Knight Rider, empresa que detém vários órgãos de comunicação social e que instalou há algum tempo um novo sistema de gestão dos conteúdos dos vários OCS que possuiu. Com o novo sistema, os links para textos antigos foram quebrados (este é o motivo de contestação de Dave Winer) e sempre que se procura aceder a algum artigo antigo aparece a famosa mensagem erro 404 page not found.

Mas ainda há mais sobre esta estória. Steve Outing comentou o assunto no E-Media Tidbits e gerou já uma discussão interessante que pode ser acompanhada aqui.

quinta-feira, 6 de junho de 2002

Mais uma boa sugestão do Cláudio Cordovil, autor do blog Mordendo os cães de guarda. A crónica de Fritz Utzeri no Jornal do Brasil intitulada Os limites do jornalismo. A crónica foi escrita a propósito do desaparecimento de um jornalista da TV Globo, no Rio de Janeiro, quando fazia uma reportagem numa zona controlada pelo crime organizado. Fritz levanta uma questão, na minha perspectiva, interessante: os jornalistas devem usar microcameras e microgravadores para realizarem reportagens disfarçados? O uso destas tecnologias incita à preguiça dos repórteres?

O Poynter publica hoje o primeiro de um conjunto de textos sobre immersive content, ou seja, conteúdo apresentado de forma a que o leitor possa não só ler, mas interagir com a peça jornalística. Neste primeiro trabalho, Steve Outing apresenta alguns exemplos deste tipo de conteúdo e considera que será uma forma importante dos media online marcarem a diferença em relação aos outros. Além de apresentar alguns bons exemplos de immersive content, Steve Outing deixa também algumas dicas sobre quando se deve utilizar este tipo de conteúdo.

quarta-feira, 5 de junho de 2002

Um outro bom exemplo vindo do Brasil é o portal Comunique-se, dedicado a jornalistas e relações públicas. A newsletter diária (recebo-a já há algum tempo) é muito interessante. Além das notícias, inclui muita informação para os profissionais da área. Apesar de se centrar no Brasil, pode interessar a quem está deste lado do Oceano.

Gostei! E recomendo a crónica de Eva Dominguez no La Vanguardia Digital sobre os conteúdos pagos na Internet. O texto foi escrito a propósito da decisão do El Pais de cobrar pelo acesso aos seus conteúdos e lembra que há outras soluções como a criação de conteúdos específicos para serem vendidos. Em Espanha espera-se para ver como a situação do El Pais vai evoluir. E em Portugal? Como será?

terça-feira, 4 de junho de 2002

O John Hiler, do Microcontent News, compilou uma lista (ainda muito pequena) de órgãos de comunicação social que têm blogs. Tudo a propósito do anúncio de que o MSNBC.com tem alguns weblogs novos. Eu já tinha abordado o assunto há alguns dias atrás.

Numa época em que muitas atenções se concentram no futebol e, concretamente, no Campeonato Mundial, esta lista pode ser interessante. O Interactive Publishing reúne links para publicações de todo o mundo com notícias sobre o campeonato. Os links estão ordenados por jogo e por línguas. Em portugês encontramos dois jornais brasileiros e o Público. Dica do JD Lasica.

segunda-feira, 3 de junho de 2002

Aulas sobre blogs? A ideia parece interessante. A Berkeley Graduate School of Journalism inclui no seu curso sobre novos media aulas sobre o mundo dos blogs. No curso os alunos vão criar um blog, discutir assuntos como a propriedade intelectual, ética, entre outros. Obrigada ao prof. António Granado pela sugestão.

Encontrei hoje mais um blog sobre jornalismo. Chama-se Periodismo Visual. Fiquei particularmente satisfeita com este novo projecto porque destaca uma área que não é muito analisada: a parte visual do jornalismo. Alberto Cairo procura na rede os melhores (e talvez os piores) exemplos do uso das tecnologias visuais no jornalismo. Uma área que, apesar de pouco analisada, irá ter uma importância crescente no panorama do jornalismo visual.