sábado, 5 de março de 2005

Do lado de lá

Do lado de lá

... ou de cá, conforme a situação, surge um documento interessante: o primeiro Código de Ética para Agências de Publicidade e Comunicação. É notícia no site da Associação Portuguesa das Empresas de Publicidade e Comunicação.

Com estilo

Com estilo

Já o tenho. Está aqui, ao meu lado. Está bonito... É simpático aquele piscar de olho ímplicito e cúmplice. Lembro-me de há uns anos ter conseguido uma versão fotocopiada da primeira edição. Tratei-a como um bem precioso. Ainda a tenho guardada no espólio de outras vidas. Vai ser diferente, agora. Mas eu tinha que ter este livro a preto e branco.

Curiosidade...

Curiosidade...

Nos Estados Unidos defende-se que o crescimento do neoconservadorismo muito se deveu a estratégias de comunicação directa, quer por correio físico quer por correio electrónico, potenciando a criação de grupos de discussão. Na última campanha, o PS apostou nas novas tecnologias para chegar aos seus potenciais eleitores. Salvo as devidas proporções, seria interessante saber o balanço feito pelos responsáveis por essa estratégia.

A comunicação do XVII Governo - 2

A comunicação do XVII Governo - 2

Continuando por este tema, convido-vos a reflectir sobre o episódio de hoje: a divulgação da sua ida às 19:00 a Belém (se não estou em erro, uma hora antes); a sua entrada "em cena", circunspecto, cumprimentando os jornalistas com um ligeiríssimo curvar de cabeça, sem qualquer pasta ou papeis nas mãos; a sua saída pouco depois das 20:00, com a mesma postura, o mesmo ar grave e algo solene; o discurso estudado, genérico; a definição de apenas responder a duas perguntas - "por esta altura, os senhores jornalistas já têm o comunicado do meu gabinete nas vossas redacções" - e assim cumprir. Sócrates quis ser ele a marcar a agenda mediática, para evitar o contrário. Houve um planeamento cirúrgico desta acção: a divulgação da sua visita quase em cima do fecho dos jornais e muito perto dos telejornais veio tirar margem de manobra aos media, fazendo com que as primeiras observações e os primeiros comentários sejam forçosamente pouco aprofundados. Ou seja, Sócrates vai ter todo o fim-de-semana para analisar a reacção dos media, comentadores e "opinadores".

A comunicação do XVII Governo

A comunicação do XVII - 1

Tenho para mim que os responsáveis pela comunicação do XVII Governo tudo estão a fazer para romper com o regabofe dos últimos meses. O silêncio das últimas semanas a propósito da constituição da equipa ministerial, deixando espaço mediático livre para a contagem de espingardas no PSD e a novela vai-que-não-vai-Manela, surge como um elemento fundamental para o cenário de expectativa que se criou. Ou seja, entendo existir (por enquanto) um controlo rígido sobre a informação, evitando a proliferação de algo que curiosamente marcou a última campanha eleitoral: os boatos.

Comentário aos comentários

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... do post anterior. Eu não concordo com a frase, a sua utilização e o que ela revela. Acho-a ostensivamente chantagista, violenta e reflexo de uma postura de chefia, mas não de liderança. Aqui está o ponto fundamental: ser chefe ou ser lider? Ser a pessoa que manda ou a pessoa que lidera, que instrui, que desafia e motiva a fazer mais e melhor, que constitui uma referência?