E por falar em blogs novos, o Cláudio Cordovil está de volta com o Ativista. Bem vindo novamente Cláudio!

Com o surgimento do Blog Minho Online (que pretende ser um apontador de blogs minhotos, criado por Artur Azevedo) não posso deixar passar passar a oportunidade de mencionar alguns blogs cá da zona:

e tudo era possível - um blog de poesia de Sofia Saldanha (desculpa a demora na referência, Sofia)

E os blogs de 3 alunos de CS, da UM:

do lado de cá - o trabalho, agora a solo, de Sara Oliveira

blog de publicidade - de Francisco Pedro

apolus - de Filipe Alves

Há uns tempos atrás mencionei aqui o contencioso levantado no Chile por dois jornais impressos contra um jornal online, porque tinham sido publicados no site os balanços de uma companhia de seguros. Alegavam os dois jornais que o website, do jornal online El Mostrador não era um jornal de distribuição nacional. O tribunal decidiu o contrário: o El Mostrador pode ser considerado um jornal nacional.

Dica de E-Media Tidbits.

O website do Finantial Times ganhou o prémio NewMediaAge Effectiveness Awards, na categoria de Media. Aparentemente, o modelo híbrido do FT (com conteúdos gratuítos e pagos) foi considerado interessante.

Dica de E-Media Tidbits.

Alberto Cairo, autor do extinto Periodismo Visual, está de volta com uma página sobre jornalismo visual e infografia.

Como pode a web restaurar a credibilidade do Jornalismo? É a pergunta respondida por Steve Outing, na sua habitual coluna Stop the Presses.

São várias as dicas apontadas. Uma delas:

Moving online, one technique for keeping reporters accountable is to require that each one have a feedback area or public discussion board.

Outra:

One of the nice things about the Web is that it offers unlimited publishing space. (The online audience doesn't have unlimited time to consume everything you might publish on the Web, but that's another matter.) So why not use that space to give the public a glimpse inside the reporting process?

Através do eCuaderno, encontrei dois textos sobre a ClickZ Weblog Business Strategies, recentemente realizada nos EUA:

Business Blogs Provide Edge, Present Challenges

Companies get into weblog act

My readers know more than I do

Já várias vezes li esta frase, escrita por Dan Gillmor, jornalista, blogger e estudioso do jornalismo digital. Gillmor defende que um dos princípios fundamentais do jornalismo digital está nesta ligação com o público. Eu concordo.

Há dias, Gillmor participou numa conferência onde voltou a abordar o assunto (aqui as notas da conferência por Cory Doctorow). Entretanto está a escrever um livro a meias com os leitores.

Duas sugestões do E-Media Tidbits:

Na Time, um texto sobre a utilização de telemóveis com câmara fotográfica e os moblogs.

No Christian Science Monitor, um artigo sobre weblogs vindos do Irão e como estas ferramentas estão a permitir aos iranianos abordarem assuntos tabus.

Na OJR, um ranking de weblogs compilado por Mark Glaser com base em listas feitas por alguns dos mais conhecidos bloggers americanos.

Na American Journalism Review prossegue o debate sobre o direito dos jornalistas a manterem um weblog.

Dica de Cyberjournalist.

Aproveitando o entusiasmo gerado com o lançamento do (muito aguardado) quinto livro da série Harry Potter, a BBC desenvolveu um conjunto interessante de produtos.
Além de ter perguntado aos leitores o que achavam que ia acontecer no Harry Potter and the order of Phoenix, a BBC online criou um concurso, disponibilizou informação variada sobre o livro e sobre o mundo de Potter e ainda publicou testemunhos de crianças sobre os livros.
Apesar de não serem notícias, são conteúdos com valor acrescentado. Pelo menos para quem, como eu, gosta do mundo mágico criado por Rowlling.

Dica de Cyberjournalist.

No site Mediabriefing, um texto sobre a forma como se diferenciam os conteúdos dos jornais online conforme o período do dia ou da noite em que são publicados.

Cada vez más estudios muestran que los usuarios tienen diferentes intereses según las horas del día, y los responsables de los contenidos de los sitios de Internet se han dado cuenta y empiezan a probar ediciones diferenciadas, acordes con cada momento y cada tipo de audiencia.

En abril, Mediabriefing ya analizó el fenómeno de las ediciones nocturnas de diarios online, con contenidos específicos -más desenfadados y menos informativos-, que pretenden captar a un público nuevo en horarios en los que la pura información dejaba antes casi desiertas estas ediciones digitales de los periódicos; y que además ofrecen nuevas e interesantes posibilidades a los anunciantes, que ven en esta estrategia una fórmula eficaz de llegar a públicos determinados.

Também o papel dos blogs é interessante neste contexto:

Los blogs adquieren una nueva dimmensión con estas nuevas ediciones digitales en función de las horas. El Journal-World of Lawrence utiliza los servicios de un buen número de bloggers locales que le dan mucha más vida a las ediciones vespertina y nocturna.

Um jornalista alemão, que já trabalhou na criação da versão online de dois jornais regionais, defende que em dez anos, o online irá prevalecer sobre o jornal impresso:

But I think in 10 years, on-line news will in fact prevail over print editions. Radio and TV will be equally important sources of information.

Não sei se terá razão ou não, mas concordo com alguns dos argumentos que usa:

I believe that future generations, who grow up with the Internet and maybe never had their father reading newspaper at the breakfast table, will be lost for the print editions. For them, reading news on-line will be the natural thing - they won't miss the look-and-feel of the newspaper. Newspapers won't die, though, for there will be always people who love them - just like books in the video-age still are very popular.

Dica de JD Lasica.

Do eCuaderno, cheguei ao Observatorio para la Cibersociedad, um projecto colaborativo que reúne já informação muito interessante, nomeadamente alguns textos, sobre temas relacionados com a sociedade cibernautica.

Apesar de já vir um pouco tarde, não quero deixar de referir a notícia de que o Conselho Europeu propõe que todos os vários espaços de publicação online - incluindo sites, listas de discussão e weblogs - possam ser obrigados a publicar o direito de resposta, caso alguém se sinta ofendido por alguma coisa publicada. Além de me parecer um zelo excessivo, da forma como a blogosfera portuguesa parece andar animada, vamos começar a ver muito direito de resposta por aí.

Dica de Ponto Media.

Criei, já há algum tempo, no âmbito do Encontro de Weblogs, um weblog que reúne notícias sobre a blogosfera publicadas em Portugal. Por enquanto, inclui pouca coisa. Fico à espera, e agradeço desde já, contribuições que possam chegar. O blog chama-se Blog Clipping.

Ainda não tinha falado aqui sobre a que me pareceu a primeira agitação na blogosfera portuguesa. Era inevitável dado o recente alargamento desta comunidade. Deixo aqui a referência para a crónica de José Manuel Fernandes, director do Público, sobre o encerramento da Coluna Infame (apesar denão ser leitora diária gostava de acompanhar a coluna). Pacheco Pereira, no Abrupto, fala da necessidade de discutir a blogosfera (e apresenta o início dessa reflexão). Relembro o encontro marcado para Setembro, aqui em Braga, na UM.

O portal Jornalistas.com está com nova cara. Além disso, tem novos colaboradores.

Dica de Diário Económico.

As notícias para o jornalismo digital começa a ser melhores. De acordo com o Diário Económico, a publicidade online nos EUA teve um "saudável crescimento".

Está disponível para download no Mediabriefing um ficheiro que resulta de uma pesquisa do Innovation International Consulting Group. Esta instituição pediu aos directores de associações nacionais de jornais para atribuirem um valor entre 0 e 10 a determinados assuntos. O capítulo com as respostas de 40 executivos de 33 países está online.

Uma nova forma de anúncios online, que eu gostava de poder ver. Katja Riefler fala hoje no E-Media Tidbits em anúncios utilizados pela Lycos.de, dirigidos a mulheres, jovens que passam mais do que 10 minutos no chat (só não reúno a última condição). Estas utilizadoras recebem informação sobre uma marca de roupa e que podem compor ao seu gosto e depois enviar para amigos e esperar por comentário. A isto chama-se interactividade.

Várias pessoas responderam à questão levantada por Dave Winer: "What makes a weblog a weblog?"

Dica de Microdoc.

Adrian Holovaty tem procurado em vários jornais online o nome e o endereço de correio electrónico do editor web. As dificuldades que tem encontrado lembram-me que são muito os media online que ainda não divulgam os contactos dos seus jornalistas e outros profissionais. É uma pena! Considero que uma das principais vantagens da Internet é a possibilidade de um contacto mais rápido e eficaz entre leitores e jornalistas. E isto começa com a divulgação do endereço de correio electrónico.

Dica de E-Media Tidbits.

Os blogs chegaram à televisão portuguesa. Na Sic Radical, a equipa do Curto-Circuito iniciou ontem um espaço sobre weblogs que irá manter-se ao longo de mais emissões. Infelizmente, não consegui encontrar qualquer referência nos sites da televisão e do programa. Fica aqui o link para a discussão gerada no fórum PTWeblogs.
Antes desta iniciativa, a Sic Radical já mantinha um weblog intitulado "A vida erótica de Rita".